Estive, claro, apesar de aposentado, ontem na manif de profs, em Lisboa. À vinda, surgiu-me esta reflexão:
Está a nascer agora nas escolas, com as tomadas de posse dos novos directores, uma coisa nunca antes vista em Portugal: lautos jantares de festa, convidados de honra: aquilo que eu chamo a "entronização". É uma forma de institucionalizar uma "coisa" mais ou menos híbrida (se aquilo é eleição democrática, vou ali e já venho!. Mas o mais espantoso é que "eles" gostam e têm sempre ao redor uma "corte" que adora (e os adora!), parece que quase todos acham isto não só normal, como bom. Espanto-me! Mas, já que se trata de entronização, eu sugeria um acrescento: porque não também os directores adoptarem um nome, posteriormente seguido I, II, etc... como os Papas? Sugeria a alguns, que bem conheço, começassem por ALEXANDRE I , o nome adoptado pelo pai Bórgia, e a outros, também meus conhecidos, que principiassem por INOCÊNCIO I. Tínhamos completa a festa de arromba!
E viva o velho!