quarta-feira, setembro 24, 2008

Hoje, em um lugar cujo nome amanhã revelarei, senti que me escreviam na testa, com cinza: PALHAÇO. Do fundo da memória, esta escritura era-me acompanhada pelo longínquo latinório:"Memento hommo quia pulvis es, et in pulverem reverteris". Consolou-me, ao fim do dia, a também longínqua (de muitos modos) voz do Jô Soares: "Eu não sou palhaço, estão-me fazendo de palhaço!"
Também ao longe, ouvia Jô Soares dizer:
-Nesta terra que eu amo, neste povo que eu piso... Não: Neste povo que eu amo, nesta terra que eu piso, quequeusou, quequeusou, quequeusou?
-Sois Rei, sois Rei, sois Rei!!!!!!!

Benedicamus...

4 Comments:

At 11:50 da tarde, Blogger Maria Arvore said...

:)))

Mas se não sabe inglês como perceberá o latim?

 
At 10:18 da manhã, Blogger Aires Montenegro said...

Porque o latim já me conhece desde os dez anos!
E quem disse que não sxei inglês?

 
At 11:07 da tarde, Anonymous Anónimo said...

A Maria não se referia a ti, Aires...

Agora, quanto ao teu desabafo, apenas uma achega: lembras-te quando, para acabar com o apartheid na África do Sul, se pintou toda a gente de verde e os motoristas dos autocarros insistiam em mandar os verdes-escuro para o fundo e os verdes-claro para a frente? Pois também o pó não é todo igual.

 
At 5:32 da tarde, Blogger Aires Montenegro said...

A Maria referia-se a quem, então?
Que não é todo igual, cada vez o vou sabendo melhor! Então agora como sexagenário, nem imaginas!!!

 

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