quinta-feira, setembro 25, 2008

Quando a tua ausência
passeava a meu lado sobre a areia
e o mar, banhando-me os joelhos,
molhava apenas a ponta dos teus pés,
o silêncio vestia-se de tardes
e só em desejo o podia eu quebrar
desejo-dor
desejo-ausência sobre a areia.

Agora, breve espectador da noite,
continuo vestido de silêncio e
não sabendo já como quebrá-lo
receberei do mar as novidades
e a mensagem serei eu a escrevê-la.