quinta-feira, abril 29, 2010

Já agora, iambém aí vai o poema que, no Natal, escrevi para a minha filha, dedicado à Alice, ainda no seu ventre:

NATAL DE 2009


Para a Alice e…



eis o abraço que é berço do mundo e
embala o teu futuro
eis a enseada repouso de todas as esperanças
eis o bordão dos passos por cumprir
eis o pousio da terra após a lavra


a mãe e o pai cumprirão o seu destino
fonte primordial de toda a seiva
porto seguro da memória que irá criar o mundo
na ternura de um beijo incompleto
que só o futuro um dia cumprirá

3 Comments:

At 3:47 da tarde, Blogger rendadebilros said...

Palavras saídas bem de dentro ... de si...
Abraço.

 
At 7:44 da tarde, Blogger zef said...

Estou a ver-te acrescentado em alto coturno proferindo palavras aladas e de boa fortuna em divina máscara grega... até aos dois versos do fim quando, homem como todos somos, regressas à ternura que nos ajuda a crescer.
Um abraço, Aires.
Já agora, beijos à filha(ainda se lembra de mim?) e que os deuses vos permitam ver a Alice, de nobre estirpe, a correr nos teus quintais, animada pela música das abelhas e do teu violoncelo...

 
At 6:24 da tarde, Blogger Aires Montenegro said...

Há-de correr e há-de voar...

 

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