Já agora, iambém aí vai o poema que, no Natal, escrevi para a minha filha, dedicado à Alice, ainda no seu ventre:
NATAL DE 2009
Para a Alice e…
eis o abraço que é berço do mundo e
embala o teu futuro
eis a enseada repouso de todas as esperanças
eis o bordão dos passos por cumprir
eis o pousio da terra após a lavra
a mãe e o pai cumprirão o seu destino
fonte primordial de toda a seiva
porto seguro da memória que irá criar o mundo
na ternura de um beijo incompleto
que só o futuro um dia cumprirá
3 Comments:
Palavras saídas bem de dentro ... de si...
Abraço.
Estou a ver-te acrescentado em alto coturno proferindo palavras aladas e de boa fortuna em divina máscara grega... até aos dois versos do fim quando, homem como todos somos, regressas à ternura que nos ajuda a crescer.
Um abraço, Aires.
Já agora, beijos à filha(ainda se lembra de mim?) e que os deuses vos permitam ver a Alice, de nobre estirpe, a correr nos teus quintais, animada pela música das abelhas e do teu violoncelo...
Há-de correr e há-de voar...
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