quinta-feira, junho 15, 2006

Tomo nas mãos o "HÚMUS", de Raul Branão. Que espanto, que de pequenino me sofro perante tão simples e cruel saber:

"NOVAS MÁXIMAS

18 de Junho

Repete isto: a bondade é um sentimento falso e o mais artificial de todos os sentimentos. (...)
Eu sou a única consciência desta barafunda cega e sôfrega. (...)
Ah, sim, a ironia... Há-de te servir agora de muito a ironia!"

(
Ed. Vega, colecção MNÉSIS, pgs 133-134)


E este tipo deixa-me sempre horas a pensar!...