Tomo nas mãos o "HÚMUS", de Raul Branão. Que espanto, que de pequenino me sofro perante tão simples e cruel saber:
"NOVAS MÁXIMAS
18 de Junho
Repete isto: a bondade é um sentimento falso e o mais artificial de todos os sentimentos. (...)
Eu sou a única consciência desta barafunda cega e sôfrega. (...)
Ah, sim, a ironia... Há-de te servir agora de muito a ironia!"
(Ed. Vega, colecção MNÉSIS, pgs 133-134)
E este tipo deixa-me sempre horas a pensar!...
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