quinta-feira, julho 27, 2006

Quando a lua surge
e nas ervas incendeia
o cristal de orvalho,
uma fantasma fria aragem
prolonga a sombra
dos álamos junto ao muro
oriental do meu jardim.
A noite vai colher dos raios
de luar as mais excessivas
labaredas, fartar-se numa
qualquer canção de Outono,
cingindo o meu quarto solitário.