(Leio em HÚMUS, do mestre Raul Brandão - PAPÉIS DO GABIRU - 30 de Dezembro):
A vida é tecida como o linho: um fio de dor, um fio de ternura. Eu intrometo-lhe sempre um fio de sonho.Foi o que me perdeu.
(Depois, em Herberto Helder, HÚMUS - material: palavras, frases, fragmentos, imagens, metáforas do Húmus de Raúl Brandão. Regra: liberdades, liberdade.):
Pátios de lajes soerguidas pelo único
esforço da erva: o castelo -
a escada, a torre, a porta,
a praça.
(e mais adiante):
.............................. Ouve-se
a dor das árvores.
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