segunda-feira, julho 23, 2007

As pétalas das rosas
húmidas de arco-íris
tecem em vermelhão o entardecer
sangrento de desejos,
voz melancólica de belezas longínquas:

a saudade não vivida
a dor que não pudemos suportar
a ternura que não quiseram que provássemos.

Em rubor afogueado
o dia aferra ao cais da noite e
descansa nas já secas pétalas das rosas.